INDUSTRIALIZAÇÃO EM PAUTA
O ambiente colaborativo tem um papel fundamental na identificação de oportunidades de melhorias no setor de pré-fabricados e nas soluções de engenharia do setor do aço. A colaboração setorial - em trabalhos estruturados de pesquisa, inovação e desenvolvimento - fortalece significativamente o resultado dos trabalhos com a segurança de que os esforços estão bem direcionados.
Nesse sentido, Cátedra Construindo o Amanhã, parceria entre a ArcelorMittal Brasil e a Universidade de São Paulo (USP), a partir da construção do laboratório CICS (Centro de Inovação em Construção Sustentável), permitiu a aplicação de novos produtos, sistemas construtivos inovadores e serviços que pudessem ser testados nesse ambiente de desenvolvimento colaborativo.
Com ações voltadas para o futuro da construção civil, focadas na construção sustentável e no avanço científico do setor com novas tecnologias e soluções em aço, a Cátedra conta com o apoio da Abcic e de seus associados, atuando diretamente nos trabalhos de desenvolvimento, incluindo a aplicação das novas soluções para validação da engenharia inovação e aplicação.
Em termos de inovações, nas fundações, por exemplo, será possível aplicar blocos de fundação pré-montados (aço cortado, dobrado, pré-montado e soldado) com fôrmas incorporadas, gerando ganhos de até 80% em produtividade da construção. Os aços especiais - com qualidade, desempenho e características superiores - também estão sendo desenvolvidos para aplicação no CICS. A intenção é validar produtos inovadores e homologar especificações diferenciadas do padrão de mercado. A digitalização da construção civil também passa por várias dimensões de projeto, materiais e execução no CICS e na Cátedra. Essa linha de pesquisa foca na industrialização, produtividade, sustentabilidade e na construção inteligente que vem acompanhada de sistemas construtivos diferenciados.
Além disso, esse ambiente colaborativo possibilitou o levantamento de levantadas questões para a melhoria desses dois segmentos, como produtividade das fábricas, isonomia tributárias entre construção industrializada x in loco, investimentos e políticas públicas no saneamento, tecnologia, pesquisas e digitalização na construção, entre outros.