Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 13 - maio de 2018

GIRO RÁPIDO

Novos Associados

Em nome da diretoria e do conselho estratégico da Abcic, desejamos as boas-vindas aos novos associados:

Abramat tem novo presidente
A Associação Brasileira das Indústrias dos Materiais de Construção (Abramat) tem um novo presidente. Rodrigo Navarro assumiu a presidência da entidade no dia 1º de fevereiro e terá a tarefa de seguir consolidando a associação como referência na cadeia da construção.
Navarro sucede Walter Cover, que esteve à frente da instituição por quase sete anos e durante seu mandato, liderou um conjunto de iniciativas que foram marcantes para o desenvolvimento do setor da construção. Destacaram-se ações que buscaram o incremento da demanda por materiais, a desoneração de tributos da indústria e a redução de entraves para o desenvolvimento do setor.
Uma das atividades coordenadas pela Abramat com a participação ativa e direta da Abcic é a disseminação da importância e dos benefícios dos sistemas industrializados para o setor da construção, por meio de trabalhos desenvolvidos em diversas instituições, como o Grupo de Trabalho Construção Industrializada, no âmbito da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 
“A industrialização é muito importante e representa uma tendência de inovação na construção civil em termos mundiais. Ela visa principalmente alavancar a produtividade do setor, que ainda é baixa quando comparada a outras cadeias produtivas. A aplicação de tecnologias avançadas já disponíveis no mercado brasileiro, como o BIM – Building Information Modelling, e outros elementos da Indústria 4.0 contribuirão para acelerar esse processo”, afirma Navarro. 
Segundo o novo presidente da Abramat, existem ainda barreiras a serem vencidas, como investimentos demandados tanto em tecnologia como em capacitação de todos os agentes envolvidos, assim como questões de outras ordens. “Por exemplo, a necessidade de isonomia tributária entre compra de insumos e execução na obra versus o sistema já industrializado; e a necessidade de ajustes em normas e regulamentos técnicos que não devem limitar inovações dessa natureza”.
Sobre o GT Construção Industrializada, Navarro conta que existem ações iniciadas e com previsão de término até 2019, como a elaboração de conteúdos didáticos (cartilhas) para treinamento sobre o conteúdo do Volume 1 do Manual, o desenvolvimento e publicação dos volumes 2 e 3 do Manual. O Volume 2  vai abordar tecnologias e soluções industrializadas para os subsistemas das edificações, tais como pisos, revestimentos, coberturas, esquadrias, que  podem ser aplicados em conjunto com os sistemas de vedações e estruturas abordados no volume 1, conferindo soluções mais completas de industrialização para edificações. O volume 3 vai abordar soluções industrializadas para construção de obras de infraestrutura.
Navarro é formado em Engenharia pela UFRJ, tem MBA pela Coppead e MBA em Serviços pela Fundação Dom Cabral, além de estar concluindo o PhD pela Rennes School of Business. No mundo corporativo, tem mais de 25 anos de experiência na área de relações institucionais, tendo atuado em setores como o de telefonia, fumo e tabaco, álcool e açúcar e indústria automobilística.

A industrialização representa uma tendência de inovação na construção civil em termos mundiais”.

Criciúma sedia 1º Simpósio de Construção Industrializada
A Unesc (Universidade do Extremo Sul Catarinense), em Criciúma, foi sede do 1º Siconsi (Simpósio de Construção Industrializada), entre os dias 19 e 21 de março, que debateu ideias e tendências na área de construção civil. O evento contou com o apoio da Abcic e com uma palestra da engenheira Íria Doniak, presidente executiva da associação, que também representou a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) no Simpósio. 
Na primeira parte de sua apresentação, intitulada “Panorama da construção industrializada do concreto”, Íria mostrou aspectos conceituais de industrialização e divulgou o Manual da Construção Industrializada, editado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), com liderança da Associação Brasileira da Indústria de Materiais da Construção (Abramat) e participação da Abcic.
Já na segunda parte da palestra, a presidente da Abcic fez uma análise sobre o mercado da construção industrializada no país, contextualizando as obras promovidas nos últimos seis anos, ressaltando a importância da solução de engenharia para a realização dos projetos em diversos segmentos: infraestrutura rodoviária, portuária e aeroportuária, industrial, comercial, shopping centers, residencial, habitação de interesse social, agronegócio, obras especiais, energia, entre outros. Íria ainda destacou as possibilidades de inovação na indústria.
Na sequência, o engenheiro Nivaldo de Loyola Richter, da BPM Pré-Moldados, ministrou a palestra “A Evolução da Estrutura de Concreto”, apresentando cases de sucesso, que enfatizam a importância da inovação, da implementação do concreto de ultra alto desempenho (CUAD) e do cuidado com a durabilidade, especialmente, em obras em regiões litorâneas. 
Richter também deu ênfase na relevância do desenvolvimento do projeto para se alcançar bons resultados na montagem das obras. “Levar informação da indústria para o meio acadêmico significa abordar as últimas tendências na área de industrialização de concreto; dessa maneira, abrimos uma janela de conhecimento para os estudantes de engenharia sobre assuntos de muita importância, mas, geralmente desconhecidos para eles”, disse. A BPM Pré-Moldados, associada à Abcic, representou a entidade, como empresa local, ao abrir suas portas para receber cerca de 80 pessoas, entre estudantes e profissionais, para conhecer e vivenciar o processo de fabricação das estruturas pré-fabricadas de concreto. 
Além de Íria e Richter, o Simpósio também teve a apresentação de profissionais e pesquisadores, que trataram dos novos processos construtivos, tecnologias e produtos para a construção industrializada em Santa Catarina e no Brasil. O evento teve a participação de aproximadamente 400 pessoas, entre estudantes, professores, profissionais, estudiosos da área e lideranças da economia e da política. 
Segundo o coordenador de Engenharia Civil, Márcio Vito, é importante que profissionais da área se atualizem constantemente e as empresas, apostem em inovação. “É necessário investir em inovação e tecnologia para enfrentar as crises e o mercado competitivo. E não é necessário ser uma grande empresa para fazer. É possível incluir mudanças, mesmo pequenas, que já fazem a diferença”.
Realizado pelo curso de Engenharia Civil da Unesc, Fapesc (Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina) e GPDEEC (Grupo de Pesquisa em Desempenho de Estruturas e Construção Civil), o Simpósio também teve o apoio da Ascea (Associação Sul Catarinense de Engenheiros e Arquitetos), BPM Pré-Moldados, Mundo Steel e CREA/SC (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina).

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