DE OLHO NO SETOR

Liede destacou que o Hubic trará tecnologias de ponta e da indústria 4.0 para os componentes da construção civil e de infraestrutura, para melhor eficiência das obras, otimização dos materiais, economia e sustentabilidade, beneficiando a indústria e a sociedade.
A indústria do cimento esteve representada por Paulo Camillo Penna, presidente da ABCP e SNIC, Flavio Aidar, CEO da Intercement e presidente do Conselho da ABCP e SNIC, e Valter Frigieri, diretor de Mercado da ABCP, e coordenador do Hubic pela indústria. Em seu pronunciamento, Penna enfatizou que o convênio resgata uma história construída ao longo de décadas e, ao mesmo tempo, projeta o elemento inovação como variável de importância crescente para que indústria de cimento continue gerando valor e qualidade de vida para toda a sociedade.
Para apresentar o Hubic, John e Frigeri ministraram duas palestras, após a realização da solenidade de assinatura do acordo. Frigieri ressaltou que os objetivos do convênio envolvem o desenvolvimento e a criação de ambiente cooperativo de inovação especializado na promoção de soluções inovadoras de construção digital, em particular para a cadeia do valor do cimento, que sejam competitivas para países em desenvolvimento, de baixa pegada ambiental, de alta produtividade e qualidade, de difusão de soluções e de transição para economia digital e circular. “Escolhemos o nome HUBIC porque queríamos enfatizar que nosso objetivo é ser um Hub de inovação. Nosso objetivo é desenvolver projetos de base tecnológica capazes de desenhar o futuro da construção”, complementou.
“O Hubic faz parte de um ecossistema da Universidade que tem três eixos de atuação integrando todos os elos da cadeia da construção civil: inovação, produtividade e sustentabilidade. Deverá reunir pesquisadores de várias áreas do conhecimento, empresas, startups e outros parceiros da sociedade que tenham interesse em desenvolver a inovação de base industrial”, destaca o coordenador do projeto e professor da Poli, Vanderley John.
Com isso, a plataforma de construção digital para a produção de componentes e edificações terá com infraestrutura laboratorial multiuso e capacidade de produção/impressão digital 3D de componentes cimentícios na escala 1:1.  Também será instalado um espaço de trabalho compartilhado (coworking), para elaboração de pesquisa e desenvolvimento de empresas da cadeia de valor e grupos que desenvolvam soluções consideradas promissoras, além de startups da construção e de engenharia.
Para Íria, o tema impressão 3D é relevante em muitas direções e também objeto de monitoramento pelo setor do pré-fabricado de concreto e da Abcic. “Através da Federação Internacional do Concreto (fib), temos acompanhado esse desenvolvimento, em especial em lajes e vigas. Em nosso planejamento estratégico (2015-2020), esse tema já havia sido detectado como essencial para a indústria de pré-fabricados em se tratando de inovação. Sem dúvida, está alinhado às diversas tecnologias e sistemas, trazendo em seu DNA um grande potencial”.
O convênio também prevê a criação da Cátedra Ary Torres para atrair profissionais para coordenar atividades de pesquisas e inovação e promover ações de transferência de conhecimento e tecnologia. Serão desenvolvidas atividades de educação continuada (EaD) on-line voltadas para inovação e Indústria 4.0, entre outras.