ACONTECE NO MUNDO
Empresários do setor de pré-fabricados de concreto do Brasil visitaram a feira, que aconteceu de 7 a 13 de abril, em Munique (Alemanha), integrados à Missão Empresarial da Sobratema, e participaram de uma programação especial, organizada pela Abcic, que incluiu visitas em fábricas
Também foram mostrados os benefícios dos softwares para o setor de pré-fabricados de concreto, que inclui o controle de qualidade automatizado, que revoluciona a garantia de qualidade e por meio do suporte de IA, reconhecimento das mediações de modo automatizado, de peças embutidas e armaduras. No estande voltado aos equipamentos, foi possível conhecer a máquina MSR20 - corte e dobra com sistema de endireitamento por rotor e controle eletrônico de retidão do arame, portal de solda de telas com dobra de telas automatizada e estribadeira 3D com robô.
No ano em que a Vollert comemora 100 anos, a bauma foi importante para mostrar sua visão de futuro para o mercado e tecnologias em pré-fabricados, o conceito denominado “Empowering Tomorrow”, com destaque para as técnicas e práticas no que se refere a redução nas emissões de carbono e novas tecnologias construtivas e elementos pré-fabricados eficientes, como a laje MOTUS e os painéis com isolamentos especiais, com o objetivo de conduzir os clientes a novas experiências, aproveitando a pluralidade dos diversos projetos ao redor do mundo.
Um destaque especial foi a visita da Ministra Klara Geywit ao estande. “Durante sua visita, ela e o CEO Hans-Jörg Vollert conversaram sobre o potencial do pré-fabricado de concreto, métodos de construção em série e modulares e a redução das emissões de CO2 na produção”, contou Wesley Gomes, CEO da Vollert do Brasil.
Especialmente para o grupo da Abcic, a Vollert convidou os empresários para conhecerem um sistema carrossel na planta da Unglehrt GMBH, com objetivo de mostrar o que é possível fazer com sistemas de circulação (carrossel), mesmo em um contexto em que a produção não é padronizada e os elementos em concreto são sempre customizados. “Escolhemos essa planta, que apesar de um nível de automação médio em comparação com outros clientes que a Vollert atende, é uma fábrica que possui o dia a dia mais semelhante às empresas que fizeram parte do grupo da Abcic”, explanou Gomes.
Em relação ao centenário, a Vollert pretende continuar a moldar o futuro. Com novas abordagens, conceitos e ideias tecnológicas, tem o objetivo de tornar os fluxos de materiais mais eficientes com novos conceitos de intralogística, criar moradias acessíveis para milhões de pessoas com sistemas de construção sustentáveis ou melhorar significativamente a pegada de CO2 com tecnologia de manobras sem emissões e alimentada por bateria. "Automação, processos integrais e digitalização são megatendências que continuarão a impulsionar a economia no futuro, por exemplo, nas áreas de mobilidade e transporte", disse Hans-Jörg Vollert, CEO da terceira geração da empresa familiar.
Atualmente, os sistemas de construção sustentáveis estão na vanguarda, assim como novos conceitos de construção com otimização de materiais. E essa realidade está trazendo mudanças nos processos de produção das indústrias de pré-fabricados de concreto. Nesse sentido, a Vollert implementou um conceito de fábrica para a produção em série de módulos de ambientes, que consiste em uma combinação inteligente de concreto leve e fibras vegetais, que não apenas reduz as emissões de CO2 em até 60%. O sistema de construção MOTUS desenvolvido pela Vollert também se concentra na redução das emissões de CO2.
João Carlos Leonardi avaliou ainda que as missões técnicas da Abcic são muito importantes para o setor, porque oferecem a oportunidade de ver a realidade de países que já passaram por situações vivenciadas no Brasil nos dias atuais. “Podemos aproveitar essa experiência para encontrar soluções adaptáveis ao contexto atual”, reiterou. Para ele, as viagens ainda permitem que os empresários troquem ideias e informações, longe da correria do dia a dia. “Aprendemos uns com os outros, conversando sobre equipamentos, tecnologias e dando nossas opiniões sobre o mercado. A somatória de todo esse conhecimento resulta sempre em algo maior, como temos vistos ao longo de mais uma década, desde que foi realizada a primeira Missão Técnica, em 2008.”