Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 9 - dezembro de 2016

DE OLHO NO SETOR

Concrete Show: 10 anos com o apoio da construção industrializada de concreto

Edição comemorativa contou com a participação da Abcic, que promoveu o curso Uma abordagem completa da pré-fabricação em concreto: Da fábrica aos canteiros de obras


Ligações
Durante o curso Uma abordagem completa da pré-fabricação em concreto: Da fábrica aos canteiros de obras, os participantes acompanhar também uma apresentação do engenheiro Francisco Oggi, consultor da Trejor e diretor do Empório do Pré-Moldado, que falou especificamente de ligações na construção industrializada de concreto. Segundo ele, o papel das ligações é importante porque como o pré-fabricado de concreto é todo produzido de forma segmentada, é preciso fazer com que a estrutura funcione da forma mais monolítica possível, dando condições de estabilidade global, com segurança e economia.

 


Oggi: Cada vez mais, veremos canteiros de obras mais organizados, para que sejam um local de montagem e não mais de fabricação e/ou execução


A definição dos pontos onde serão aplicadas as ligações é feita na fase de projeto, levando em consideração a etapa da montagem, principalmente, em ligações pilar-pilar e pilar-fundação, que possuem uma correlação direta com a exequibilidade da estrutura. “Em alguns casos de ligação viga-pilar os pontos de emenda são bastante definidos. Mas, em outros tipos de ligação, são várias possibilidades de aplicação”, afirma Oggi. “Por isso, é feita uma análise da estrutura, que verifica onde existe uma concentração menor dos esforços para que toda a improvisação que possa ocorrer durante a execução da emenda esteja garantida. Naquele ponto, há realmente uma condição de esforços muito mais brandos do que num ponto muito solicitado”, acrescentou.
O uso de ligações nas estruturas traz benefícios relativos à logística e transporte, à montagem, ao custo e ao tempo de execução. “Ao realizar uma subdivisão de dois ou três trechos em vigas de 30 metros de comprimento, por exemplos, faz com que elas fique na condição de transporte convencional, possibilita o uso de equipamentos de menor capacidade para movimentação das vigas e equipamentos alternativos para seu içamento, o que gera uma redução de custos”, explicou Oggi. 
De acordo com o engenheiro, em termos de tecnologia há muito o que evoluir, já que o cenário futuro é que haja crescimento no setor da construção. “Cada vez mais, veremos canteiros de obras mais organizados, para que sejam um local de montagem e não mais de fabricação e/ou execução. Esses recursos de ligações, sistemas de içamento, movimentação de peças, fixação serão incrementados”, finalizou. 


80 anos da ABCP
No dia 5 de dezembro, a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) comemorou 80 anos de atividades bem-sucedidas. No entanto, o início das comemorações foi no Concrete Show 2016, com o lançamento do livro “ABCP 80 anos – A Uma Trajetória de Sucesso”, produzido pela BB Editora. 
A obra traça paralelos históricos de momentos brasileiros com projetos e ações lideradas pela ABCP para contribuir com o País, como por exemplo, a contribuição técnica em diversas obras emblemáticas espalhadas por todo o território brasileiro, a disseminação de pavimentos de concreto pela luta de estradas com qualidade, a criação de protótipos sustentáveis de habitações para ajudar a combater o déficit quantitativo e qualitativo de moradias; e a promoção de sistemas construtivos competitivos para as altas e baixas do mercado imobiliário.

 


Renato Giusti, presidente da ABCP, ao lado do arquiteto Ruy Ohtake, discursa na comemoração de 80 anos de atividades da entidade

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