DE OLHO NO SETOR
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Entre as vantagens das DAPs setoriais citadas por Cabañes estão: atende à crescente demanda por produtos ambientalmente melhores e mais sustentáveis; possibilita que empresas estejam alinhadas com tendências de mercado e obtenham melhores preços; pode ser critério obrigatório em licitações e certificações como LEED ou BREEAM; oferece informações confiáveis para demonstrar desempenho ambiental e identificar pontos críticos para melhorias; permite simular e comprovar melhorias, otimizando o uso de matérias-primas, energia e recursos naturais; facilita o acesso a concessões verdes e a adaptação à rota de descarbonização e serve de base para marketing e comunicação ambiental, evitando práticas de greenwashing.
“Desde 1985, o número de DAPs cresceu exponencialmente, com mais de 12 mil declarações ambientais de produto emitidas. No Brasil, o movimento está em expansão, e espera-se que mais empresas adotem DAPs. A tendência mundial aponta para uma regulação mais rigorosa dos produtos da construção, com previsão, para 2028, de um passaporte digital do produto (DAP digital), previu Cabañes.

Por isso, Cabañes conclui que a capacidade de avaliar matérias-primas de menor impacto, desenvolver novos materiais e projetar para desmontagem é fundamental para empresas que desejam criar produtos diferenciados e mais sustentáveis. “A DAP fornece informações valiosas para a melhoria contínua e a competitividade no mercado da construção civil”, finalizou.
O Seminário da Abcic foi encerrado com um debate com os palestrantes, moderado pela engenheira Íria, e contou com o apoio da Cassol Pré-Fabricados, Leonardi Construção Industrializada e Tranenge.