Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 24 - dezembro de 2021

PRÊMIO DO ANO

Maior premiação da construção industrializada do Brasil marca um ano de conquistas e superação

Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto celebrou dez anos de sucesso, e contou com a homenagem ao engenheiro Aluízio D’Avila e a palestra de Luciano Pires.

Os dez anos do Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto é um marco importante para a construção, engenharia e para a industrialização em concreto, pois ressalta o desenvolvimento e a evolução desse segmento, que tem contribuído para aumentar a produtividade, sustentabilidade, qualidade e segurança das obras em diferentes segmentos em todo o país. Essa solução de engenharia tem vencido, anualmente, desafios e obstáculos para um crescimento contínuo, por meio da aplicação de novas tecnologias, de ferramentas de digitalização, de novos equipamentos no parque fabril, para o transporte e para a montagem, e de novos materiais, alcançado conquistas relevantes por seu trabalho árduo e engajamento nos setores de engenharia, infraestrutura e habitação nacional. 

Nesta edição, a ABCIC promoveu a solenidade de premiação em formato híbrido (presencial e virtual), com a participação dos homenageados, patrocinadores e apoiadores  no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo. Essa medida foi ocasionada pela pandemia da Covid-19, uma vez que o vírus continua a circular no país. 

Guilherme Philippi, presidente do Conselho Estratégico da ABCIC, celebrou o fato de a premiação ter sido realizada nesse formato, após quase dois anos de distanciamento social e restrições aos eventos presenciais. “Foi um ano com muitos desafios e, ao mesmo tempo, de conquistas para o setor. As palavras que ficam desse aprendizado são mudança e adaptação, pois tivemos que lidar com a pandemia e suas consequências, além do aumento de insumos e da falta de matéria prima”, disse. 

Ele ressaltou ainda o dinamismo do cenário econômico. “Tudo está em mudança, seja por um fator, uma nova variante, mas sou otimista. Compreendo que a volta da inflação, mais gastos do governo em função das razões impostas pela pandemia, e alta da taxa de juros sufocarão ainda mais a economia, impactando a construção civil. Mas, temos muitas oportunidades, já que a industrialização da construção é um caminho sem volta”, avaliou. “Assim, com ou sem crise, estamos preparados. Nossas empresas investiram e estão investindo na modernização das plantas e na digitalização, 

10º Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto homenageou indústrias, engenheiros projetistas e arquitetos em três categorias: Edificações, Infraestrutura e Pequenas Obras, e anunciou a obra vencedora do Voto Popular

e nosso mercado cresce mais do que a construção civíl convencional. Por isso, nós temos condição como setor de demonstrar força, crescer e evoluir mesmo no cenário de caos”, acrescentou.

Para ele, a ABCIC tem feito seu papel, ao unir e agregar empresas para evoluírem juntas, gerando cada vez mais prosperidade para as empresas e para o Brasil. 

Nesse sentido, a engenheira Íria Doniak, presidente executiva da ABCIC, comentou que o setor da pré-fabricação em concreto não parou, assim como a construção que foi considerada serviço essencial. Ela recordou em seu discurso os profissionais da engenharia, da arquitetura e da pré-fabricação em concreto que deixaram saudades e um legado importante para o desenvolvimento do país: os engenheiros Augusto Carlos Vasconcelos, Eduardo Milen, Cesar Pereira Lopes e Shido Ogura; os arquitetos Ruy Ohtake e Paulo Mendes da Rocha; e os precursores, empresários associados Arvorindo Ravagnani e Adroaldo Cassol. 

Ela também contou aos participantes presentes e aos internautas sobre o nascimento do Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto. “Estava em Florianópolis, quando vi uma newsletter sobre a premiação do PCI (Instituto Americano de Concreto Pré-Moldado e Protendido). Liguei para o Paulo Sérgio (in memoriam), à época, diretor de Marketing, e disse que a ABCIC deveria ter um prêmio também, pois valorizar o que fazíamos seria fundamental para o meio associativo e para o mercado. Ele imediatamente concedeu seu apoio para que prosseguíssemos. Posteriormente, falei com Carlos Gennari, à época presidente do Conselho Estratégico, e com o professor Vasconcelos, porque era preciso ter o apoio da comunidade  técnica, que também de imediato se uniram a este projeto. Por fim, em uma reunião com o Afonso Mamede, presidente da Sobratema (Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração), recebi o apoio da entidade e da revista Grandes Construções. Então, realizamos a primeira edição, de uma forma mais modesta, mas que evoluiu sobremaneira até aqui”, resumiu.

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