PRÊMIO DO ANO
Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto celebrou dez anos de sucesso, e contou com a homenagem ao engenheiro Aluízio D’Avila e a palestra de Luciano Pires.
Guilherme Philippi: “Foi um ano com muitos desafios e, ao mesmo tempo, de conquistas para o setor. As palavras que ficam desse aprendizado são mudança e adaptação”
Para Íria, a premiação é uma oportunidade ímpar de mostrar o potencial do setor e tudo o que ele vem fazendo pelo país. “Nós desafiamos todas as crises que passaram pelo país, realizando obras importantes, mantendo nosso setor em evolução”, pontuou. Ela agradeceu ainda a todas as empresas que participam ativamente da premiação. “Ao enviar seus cases, vocês estão cumprindo uma parte importante no meio associativo. A premiação homenageia as pessoas que se destacam, não somente nas empresas, mas na arquitetura, na engenharia e em nosso setor. Esses profissionais e essas empresas devem ser valorizados”.
Nesse sentido, os cinco membros do Comitê do Júri trouxeram depoimentos sobre a premiação. “É a maior vitrine da construção industrializada do Brasil e tem um papel fundamental de destacar a versatilidade e os benefícios desse sistema construtivo. É, sem dúvida, um marco para a engenharia nacional”, enfatizou Afonso Mamede, da Sobratema.
A apresentação da 10ª edição do Prêmio Obra do Ano foi conduzida pela jornalista Mira Graçano
Para Roberto Bauer, um ponto importante é que o mercado entenda que a qualidade pode ser obtida com obras com pré-moldados e que se utilize da versatilidade do material. Em sua opinião, a viabilidade de usar os elementos pré-fabricados, desde a fase de concepção e projeto, viabilizando o transporte dos elementos estruturais e a plasticidade, não engessa a criatividade dos arquitetos, além de trazer maior conforto aos vizinhos, através do menor impacto em termos de ruído e poluição.
Pela primeira vez, integrando o Comitê do Juri, o professor e engenheiro Mounir Khalil El Debs, parabenizou a ABCIC pela décima edição do prêmio e afirmou que “receber essa premiação é, sem dúvida, uma importante valorização de profissionais e empresas, que contribuem com a construção industrializada de concreto, pois inovações e progressos são aplicados, contribuindo para o patrimônio da engenharia”.
O arquiteto Paulo Campos, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU–USP), comentou sobre a trajetória brilhante que a premiação vem cumprindo ao longo dessa década, apresentando, a cada edição o estado da arte do setor no país.
A palestra de Luciano Pires trouxe importantes reflexões para a plateia, traçando um paralelo das lições do Everest com a vida cotidiana e empresarial
Já Paulo Oscar Auler Neto, vice-presidente da Sobratema e membro do Conselho Editorial da revista Grandes Construções, destacou que o Prêmio movimenta a cadeia da construção industrializada em concreto, mostrando soluções que aliam a praticidade da construção com a beleza arquitetônica e beneficiam a produtividade e sustentabilidade.
Para Hermano Pinto, diretor da Concrete Show, o prêmio é muito representativo, como valorização das carreiras de engenheiros projetistas e arquitetos, através de obras realizadas por empresas inovadoras e alinhadas com as mais modernas técnicas construtivas em concreto. "A Concrete Show apoia amplamente esta iniciativa da ABCIC por estabelecer novos parâmetros para a evolução da engenharia e da arquitetura brasileira, abrindo mercados e ampliando oportunidades de negócio".
A solenidade de entrega do Prêmio Obra do Ano contou com a palestra de Luciano Pires, que trouxe sua história de ida ao Campo Base do Everest, no Nepal. Em sua apresentação, ele comentou sobre a importância de se ter “acabativa” para que os sonhos e as ações se concretizem, junto com quatro Cs – conhecimento, criatividade, coragem e (medir) consequências. Ele sugeriu a inclusão de data para seus objetivos, para que eles se tornem metas, que serão alcançadas por meio de um plano de ação.