PONTO DE VISTA
Quanto ao legado, gostaria que, ao final da gestão, os fabricantes fossem mais bem reconhecidos pelo mercado, como protagonistas da disrupção da construção convencional, e não apenas como empreiteiros de concreto das obras. Entendo que, muitas vezes, aplicamos o que de melhor existe da engenharia estrutural mundial nas nossas obras nacionais, resolvemos problemas complexos e relevantes, mas por uma questão de estrutura de mercado, somos esmagados por custo e, portanto, não somos devidamente valorizados.
Poderia deixar uma mensagem aos associados, lembrando que a entidade, desde sua fundação, vem contribuindo para a evolução do setor?
Aos associados, desejo que continuem resilientes nesses últimos momentos da maior crise da construção civil que esse país já enfrentou. Peço que nos ajudem a reaquecer aquele espírito construtivo em prol do setor, que por anos fomentou a industrialização e resultou no cenário que temos pela frente. É preciso plantar para colher.
Sugiro que todos participem ativamente dos eventos setoriais para estarem mais próximos da gestão e, assim, conseguirem ser os multiplicadores das nossas ações frente aos clientes, fornecedores, influenciadores e novos entrantes, para juntos construirmos um Brasil com mais oportunidades e responsabilidade social.
Felipe Cassol
Presidente do Conselho Estratégico da ABCIC