DE OLHO NO SETOR 2
Evento espera reunir cinco mil visitantes nacionais e internacionais, incluindo construtoras, incorporadoras, projetistas, consultores técnicos, gestores e contratantes de obras de diversos setores, tanto da esfera pública como privada
Entre os dias 1 e 3 de outubro, o Modern Construction Show apresentará as principais tendências relacionadas aos sistemas construtivos industrializados no Novo Distrito Anhembi, em São Paulo. Com 12 mil metros quadrados de área, deve receber 150 expositores, incluindo a indústria e os fornecedores do ecossistema do pré-fabricado de concreto.
“O Anhembi sempre foi um ícone para o setor de eventos. E recebê-lo agora, quase totalmente reformado com os métodos mais modernos, é uma joia, um presente. E quem se beneficiará será o setor de eventos e o mercado como um todo”, afirma Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal, organizadora da feira, que tem como idealizadores as principais entidades dessa área: a Abcic, a Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM) e a Associação Brasileira da Construção Leve e Sustentável (ABCLS).
A Abcic promoverá no dia 2 de outubro o Seminário “A evolução e tendências da Industrialização em Concreto na Construção Civíl”, com as palestras de Luiz Augusto Milano, CEO da Matec Engenharia, e Roberto Clara, diretor da Lucio Engenharia. O objetivo é mostrar como as construtoras estão utilizando a industrialização em seus empreendimentos, a fim de obter diversos benefícios que atendam as metas de produtividade, sustentabilidade, qualidade, desempenho e segurança.
“Há um grande potencial de crescimento para a aplicação da pré-fabricação em concreto em edifícios de múltiplos pavimentos no país. Percebemos o movimento em prol da industrialização neste setor, tanto por parte de investidores, como de entidades representativas deste mercado, construtoras e incorporadoras. Porém, há ainda desafios em quesitos como tributação, que podem ser equacionados com a implantação da Reforma Tributária, e financiamento que tem sido trabalhado no escopo do Projeto Construa Brasil”, avaliou a engenheira Íria Doniak, presidente executiva da Abcic,
Abdala Jamil Abdala, presidente da Francal: “Receber o Anhembi, quase totalmente reformado com os métodos mais modernos, é uma joia, um presente. E quem se beneficiará será o setor de eventos e o mercado como um todo
O Modern Construction Show tem expectativa de receber cinco mil visitantes nacionais e internacionais, um público formado por executivos e profissionais de construtoras, incorporadoras, projetistas, consultores técnicos, gestores e contratantes de obras de diversos setores, tanto da esfera pública como privada. “O evento reunirá um público qualificado e se constituirá numa oportunidade ímpar para o setor se conectar, gerar negócios, compartilhar conhecimentos e impulsionar o seu desenvolvimento”, afirma Renato Cordeiro, head de produtos da Francal.
Na avaliação de Rodrigo Navarro, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (ABRAMAT), o Modern Construction Show terá um papel muito relevante, pois vai apresentar um conjunto de diferentes soluções para industrialização da construção em um só evento, o que proporcionará uma visão ampla e atualizada sobre diversas tecnologias e como elas podem ser combinadas para atender às necessidades de cada empreendimento. “No Congresso que ocorrerá em paralelo haverá conteúdo bastante rico sobre o assunto, com uma pauta geral e aprofundamento em tecnologias específicas”, acrescenta.
A ABRAMAT tem atuado de forma ativa em prol da industrialização da construção. Neste momento tem trabalhado, principalmente, no contexto da reforma tributária para que seja atendido o pleito de isonomia tributária entre a construção industrializada e a convencional. “Acreditamos que esse é um tema que terá avanços até o final do ano. Estamos atuando também no contexto do programa Nova Indústria Brasil, a partir dos resultados do Projeto Construa Brasil, para manter o empenho demonstrado pelo Governo Federal em promover ganhos de produtividade e competitividade para o setor da construção por meio da industrialização, inovação e sustentabilidade. Além disso, nossa atuação em prol da conformidade técnica e fiscal também encontra forte presença nesse contexto”, explica Navarro.