Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 32 - agosto de 2024

ABCIC EM AÇÃO 2

Seminário Internacional da Abcic retratará uso do sistema construtivo em edifícios altos

Durante o evento, será lançado o Coletânea de Edifícios Altos e de Múltiplos Pavimentos e a tradução do Manual de Edifícios Altos da  fib. Em novembro, está marcada a realização do 13º Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto.


Pré-fabricação de concreto está preparada para atender a tendência de verticalização das construções no Brasil.

A Abcic prepara dois importantes eventos para salientar o a contribuição da pré-fabricação de concreto para atender as demandas da sociedade, com agilidade, qualidade, produtividade, segurança e sustentabilidade. No dia 16 de outubro, promoverá a 8ª edição do Seminário Internacional Abcic, versando sobre um dos pilares estratégicos do Planejamento Estratégico 2023-2027: edifícios altos, e no dia 27 de novembro, acontece o 13º Prêmio Obra do Ano em Pré-Fabricados de Concreto.

O Seminário Internacional contará com a participação de renomados engenheiros brasileiros e internacionais, que retratarão suas experiências com a aplicação do sistema construtivo neste tipo de edificação, mostrando como o Brasil pode ampliar a utilização da pré-fabricação de concreto nesta tipologia, desde moradias populares, para diminuir o déficit de habitações em todo o território nacional, como em empreendimentos de médio e alto padrões. 

De acordo com Íria Doniak, presidente executiva da Abcic, apesar de a pré-fabricação de concreto estar consolidada em inúmeros setores, na área imobiliária ainda há um potencial grande de crescimento, pois a maioria dessas obras ainda é edificada com sistemas construtivos convencionais. “Por isso, esse tema está sendo trabalhado por um Grupo de Trabalho (GT), a fim de acelerar a adoção da industrialização nesse segmento”. 
O coordenador do GT de Edifícios Altos, João Carlos Leonardi, pondera que a tendência de verticalização das construções deve se acentuar no Brasil, devido ao aumento do custo e escassez de terrenos disponíveis para implantação dos novos edifícios nas cidades e para melhor aproveitamento da infraestrutura urbana existente. 

“De um modo geral, as incorporadoras e investidores são abertos à industrialização quando a equação financeira não é um impeditivo. Para uma parte dos projetos de edifícios altos, as soluções pré-fabricadas de concreto são ainda mais competitivas e quase sempre conseguem reduzir o prazo de execução. O fato é que as incorporadoras são, geralmente, influenciadas por profissionais técnicos na escolha do sistema construtivo e, alguns deles, seja por desconhecimento ou por insegurança desestimulam a adoção da industrialização das obras”, avalia Leonardi, que acrescenta que a saída é ampliar a difusão do conhecimento sobre a pré-fabricação de concreto para arquitetos e projetistas de estruturas que têm dificuldade de conceber um projeto de edifício alto com elementos industrializados. 

Outra mudança cultural importante, na visão de Leonardi, é a necessidade de se considerar a pré-fabricação em concreto na concepção e projeto da edificação, a fim de potencializar as vantagens e benefícios da industrialização da construção, considerada uma solução que atende às necessidades cada vez mais rigorosas de qualidade, segurança, desempenho, velocidade, flexibilidade, estética e custos competitivos. 

Além disso, os compromissos ambientais firmados globalmente, objetivando a neutralidade de carbono, estão gerando pressão em todos os setores da economia, incluindo a construção civil. “A industrialização dos edifícios verticalizados pode colaborar por empregar tecnologias mais avançadas e maior controle de qualidade, reduzindo a geração de resíduos e possibilitando a desmaterialização das construções”, explica o coordenador do GT de Edifícios Altos.

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