Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 13 - maio de 2018

ABCIC EM AÇÃO

Seminário sobre industrialização em concreto reuniu empresários em Santa Catarina

Evento promovido pela ABCIC, em Florianópolis, contou com a participação de especialistas e um público de cerca de 100 profissionais da construção civil

 

 

 

Relevantes informações técnicas foram transmitidas pelos patrocinadores: Mery Alissan da Silva Correa (Arcelor Mittal), Rogério Venâncio (GCP Applied Technologies) e Jefferson Bruschi (MC-Bauchemie

Concreto auto adensável é realidade na indústria
A Sondagem da Fundação Getulio Vargas, encomendada pela Abcic, mostra que o concreto auto adensável já representa 66% da produção de concreto dentro da indústria. “Implantado há mais de doze anos, consolidou-se mais recentemente, quando tivemos uma grande demanda de obras. Nesse processo foi possível observar o desenvolvimento tecnológico trazido pelo concreto auto adensável, tendo o Selo de Excelência Abcic como um grande indutor de desenvolvimento de tecnologia”, disse Íria. 
O professor Luiz Roberto Prudêncio Junior, da UFSC, recordou ainda que por volta do ano de 2010, foi iniciada a implantação desse tipo de concreto em diversas fábricas Santa Catarina. “E hoje está numa fase de melhoria do processo. Penso que isso vai melhorar muito, pois se fala já em concreto de ultra alto desempenho, que deverá ser uma realidade para a maioria das empresas nos próximos cinco ou dez anos. Claro que vai depender muito da atuação das pessoas e das empresas e, também, da interação maior entre o conhecimento da academia e o desenvolvimento feito pela iniciativa privada. Tudo isso poderá trazer melhores resultados e tornar as empresas cada vez mais competitiva”. 

Segundo Prudêncio, o concreto auto adensável mudou a realidade das empresas não apenas em aspectos como produtividade, mas também em relação a fatores ligados à qualidade. “Com o CAA reduziu-se muito a necessidade de se fazer retoques nas peças. Antigamente, praticamente, todas as peças em concreto vibrado necessitavam de retoques, que além de custar mais, nunca ficava tão bonito como agora. Hoje esse procedimento é uma coisa do passado. Para o futuro, o grande desafio é uma redução no tamanho das peças. E isso deve vir com as novas tecnologias, que incluem aço de melhor qualidade, protensão e produção de peças vasadas, feitas com concretos de desempenho melhor”, finalizou. 

 

Em questão de aumento de produtividade, Bruschi explicou que é benéfico trabalhar com o incremento da resistência inicial, tendo como vantagem principal a redução do tempo gasto no ciclo de concretagem. “Há também o melhor aproveitamento de fôrmas, devido à maior rapidez de desenforma, ganho de resistência em baixas temperaturas e menor ocupação do espaço físico para o mesmo volume de concreto. Logo, há aumento de produtividade”. 
As resistências iniciais podem ser elevadas, segundo Bruschi, por meio da cura térmica e do uso de aditivos de concreto. “As principais vantagens dos aditivos são reduzir o custo total produtivo, diminuir os riscos e reduzir a equipe de trabalho. Já o contra é a manipulação de um segundo aditivo”. 
O Seminário foi encerrado com uma mesa de debates com a participação de todos os palestrantes e moderação da Íria. Logo após, foi promovido um coquetel, que gerou oportunidades de relacionamento e networking. Todos os participantes do evento receberam, ainda, um exemplar da minicoletânea com as normas ABNT NBR 16475:2017 - Painéis de parede de concreto pré-moldado - Requisitos e procedimentos e a ABNT NBR 9062:2017 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado. 
O Seminário Regional: Estruturas Pré-Fabricadas de Concreto – Sustentabilidade, Produtividade, Inovação e Tecnologia teve o patrocínio da ArcelorMittal, Concrete Show, GCP e MC-Bauchemie. Além disso, a Abcic conta com o apoio institucional da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (Abece), Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-018), Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON), Sindicato da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Sinduscon), Serviço Social da Indústria da Construção Civil da Grande Florianópolis (Seconci), Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração (Sobratema) e Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

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