ABCIC EM AÇÃO
Solenidade de lançamento do livro contou com a participação de representantes de entidades setoriais, da indústria de pré-fabricados de concreto, de escritórios de projeto estrutural, de escritórios de arquitetura e da cadeia de fornecedores do setor
Em sua avaliação, é preciso projetar as construções de forma a reduzir o volume de aço e de concreto, que são o primeiro e o segundo em termos de emissão CO2 na construção, respectivamente. “Utilizar esses dois materiais de alta resistência é melhor”, ponderou. A seu ver é importante ainda considerar ferramentas como a Análise de Ciclo de Vida (ACV) e a Declaração Ambiental de Produto (DAP), uma vez que é possível obter informações sobre as emissões e uso de recursos naturais.
Presidentes Honorários da ABCIC prestigiaram a solenidade de lançamento da Coletânea
Além da reflexão sobre a sustentabilidade no setor do concreto, Helene ainda comentou sobre a assinatura do convênio entre o IBRACON e a GLOBE e sobre a reestruturação do CT 101 Sustentabilidade – IBRACON, ABCIC e ABECE e suas atividades alinhando as diretrizes para a engenharia do concreto no Brasil. Também reforçou que as áreas de cimento e concreto estão trabalhando para reduzir as emissões de carbono, com a liderança da Global Cement and Concrete Association (GCAA). “O Brasil é o menor emissor do mundo no setor de cimento”.
Durante sua apresentação, o presidente do IBRACON refletiu sobre a relevância de se pensar em toda a construção, mas ponderou ser fundamental também focar dentro de cada segmento, para diminuir o impacto em cada cadeia de produção, auxiliando no processo como um todo.
Sobre a ABCIC, especificamente, Helene falou à Revista Industrializar em Concreto que a entidade construiu uma trajetória vitoriosa. “Nessas duas décadas, a ABCIC conseguiu se firmar e se colocar como uma grande referência de desenvolvimento no país”, disse. Para ele, o tema tratado pela entidade, que é a industrialização, representa o futuro da construção. “Não vamos conseguir ser sustentável, nem viável se não passar pela industrialização”, ponderou Helene, que afirmou que essa questão estava dispersa no Brasil. “Esse grupo, sob liderança da Íria e de outros empresários do setor, conseguiram moldar uma instituição exemplar que tem se posicionado no contexto das instituições mais antigas em nível igual ou até superior.”
Durante a solenidade de lançamento da segunda edição do Coletânea de Obras Brasileiras – Pré-Moldados de Concreto, Valter Frigieri, diretor de Mercado da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), relatou que se sente orgulhoso de ver o resultado de anos de trabalho desenvolvido pelo setor de pré-fabricados de concreto, uma vez que ele acompanhou o nascimento da ABCIC. “Fico muito feliz em ver o quanto ela se desenvolveu do ponto de vista dos fabricantes, realizando obras tão importantes para o Brasil, e do ponto de vista internacional, que hoje a instituição possui”.
Presidentes e representantes de entidades parceiras da ABCIC marcaram presença no lançamento
Laura Marcellini, diretora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Matérias de Construção (ABRAMAT) congratulou a ABCIC. “Em nome da ABRAMAT parabenizamos a ABCIC pelos seus 20 anos de atuação competente e relevante contribuição para promoção do desenvolvimento da industrialização da construção no Brasil, alinhada com as tendências globais de evolução tecnológica do setor”.