Associação Brasileira da Construção

Industrializada de Concreto

Industrializar em Concreto 33 - dezembro de 2024

DE OLHO NO SETOR 3

Importância e contribuição do pré-fabricado de concreto para a construção civil esteve em evidência nos principais eventos do setor

Os engenheiros Marcelo Cuadrado Marin e Mounir Khalil El Debs participaram da redação da Prática Recomendada IBRACON: Estruturas de Pequeno Porte e Moderada Complexidade, que foi desenvolvida no âmbito do Comitê Técnico 302 – Estruturas de Pequeno Porte.  Trazendo as contribuições da Pré-fabricação em concreto. O material teve como editor o professor e consultor Ércio Thomaz e contou com o patrocínio da Abcic.


Engenheiros Marcelo Cuadrado Marin e Ércio Thomaz no lançamento da Prática Recomendada IBRACON: Estruturas de Pequeno Porte e Moderada Complexidade

ENECE 2024

O ENECE 2024 - 27º Encontro Nacional de Engenharia e Consultoria Estrutural, promovido no dia 11 de outubro, pela Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE) reuniu mais de 320 participantes e marcou a comemoração de 30 anos da associação. O engenheiro Luiz Aurélio Fortes da Silva, presidente da entidade, falou sobre a importância de comemorar esta data.


Mais de 320 participantes, participaram do ENECE 2024, que marcou a comemoração de 30 anos da associação.

“Ao longo de três décadas, temos trabalhado para integrar os engenheiros de estruturas, valorizando nossa profissão e buscando melhorias técnicas constantemente. Atualmente, estamos em outro patamar em nível de projeto. Os portes das obras cresceram, os recursos construtivos melhoraram, e tivemos esse salto”, afirmou. Fortes comentou ainda algumas ações de sua gestão, que se encerrou, e deixou uma mensagem de otimismo na continuidade do crescimento da ABECE com a força que vem dos jovens engenheiros estruturais.

Em seu pronunciamento, Íria congratulou a ABECE pelos 30 anos. “É uma celebração importante para a engenharia nacional”, pontuou. Também comentou sobre a frutífera parceria entre as duas associações, especialmente no desenvolvimento da normalização do setor e na integração junto à fib, compondo o grupo nacional brasileiro. “Somos o único país da América do Sul a ter suas próprias normas fruto do desenvolvimento da nossa engenharia. Pontuou também que “A industrialização é necessária para o crescimento do país, pois cada vez mais enfrentaremos novos desafios. Por isso, precisamos estar juntos, atuando para ter uma transformação à altura da engenharia nacional.”

Também participaram da solenidade de abertura: Marcos Monteiro, secretário de Infraestrutura Urbana e Obras da cidade de São Paulo; Yorki Oswaldo Estefan, presidente do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon-SP); Júlio Timerman, presidente do Instituto Brasileiro do Concreto (IBRACON); Sérgio Hampshire de Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Pontes e Estruturas (ABPE); e Rosane Bevilaqua, membro do conselho executivo do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA).


Íria Doniak (Abcic) e  alunas de doutorado (NETPRÉ- UFSCar) e profissionais do setor que também marcaram a presença feminina e da pré-fabricação durante o Congresso

Abrindo a programação das palestras, a evolução e o estágio atual dos edifícios de múltiplos pavimentos pré-fabricados de concreto no Brasil foram apresentados por Íria e pelo engenheiro João Carlos Leonardi, vice-presidente do Conselho Estratégico da Abcic.

Íria trouxe uma abordagem de contextualização de cenários que envolvem a transformação que vem sendo vivenciada pela construção civil e que impacta em importantes temas como a produtividade e a neutralidade de carbono. “É importante nós refletirmos com uma visão que nos aponta perspectivas. Vivenciamos um momento no qual se apresentam diversos desafios. Temos um cenário de disrupção, com novos entrantes, novos materiais, novas tecnologias desde o projeto até a construção nos quais a digitalização tem um grande impacto. Paralelamente temos a questão da falta e qualificação da mão de obra que impacta a produtividade, cujos índices precisam aumentar no Brasil. Tanto a mão de obra operacional quanto a intelectual, na construção civil, tem sido escassa face as dificuldades de atrair e reter talentos que buscam cada vez mais funções e lugar no mercado com menor esforço e mais tecnologia. Isto ocorre no mundo todo.” 

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