GIRO RÁPIDO
Abcic se reúne com membros da IFC
A Abcic, representada pela presidente executiva, a engenheira Íria Doniak, recebeu membros da IFC (Corporação Financeira Internacional), instituição membro do Grupo Banco Mundial, para uma reunião, que teve como objetivo discutir um novo projeto, que visa promover a produção e uso de cimento descarbonizado na indústria de cimento e concreto.
“Durante a semana, fizemos reuniões com o setor privado e público para discutir as conclusões desse projeto até o momento e explorar a concepção da segunda fase que está em implementação. Nos unimos ao South Pole para explorar o potencial de desenvolvimento de mercados de carbono no Brasil e Mercados Voluntários para financiar esforços de descarbonização, através de reuniões com a iniciativa pública e privada”, disse Jessica Victor, consultora de Longo Prazo da IFC.
Além de Íria e Jessica, a reunião contou com a participação de Ernesto Franco e Luis Alberto Salomon, oficiais Sênior de Operações da IFC, Francisco Koch e Daniel Tapia, da South Pole, e José Augusto Pinto de Abreu, da Sextante. A South Pole é uma consultoria internacional especializada em mercados de crédito de carbono, e a Sextante é uma empresa brasileira que tem apoiado a avaliação durante a pré-implementação do projeto.
Membros da IFC, South Pole e Sextate em reunião na Abcic
Webinar do Sinduscon-SP abre caminhos para a industrialização na construção
O Sindicato da Indústria da Construção do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) promoveu o webinar “Produtividade e Industrialização na Construção Civil”, no final de agosto, apontando caminhos para ampliar a industrialização no setor, beneficiando a produtividade.
O presidente do Sinduscon-SP, Yorki Estefan, abriu o evento ressaltando que o incremento da produtividade é importante para o país e que entidades do setor estão unidas e caminham nesse objetivo. Já o vice-presidente de Tecnologia e Qualidade da entidade, Jorge Batlouni, ressaltou a importância de as soluções industrializadas serem economicamente viáveis para sua adoção.
Para o coordenador do Grupo de Trabalho Industrialização e Produtividade do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP (CTQ), Paulo Aridan Soares Mingione, o foco precisa estar em ações que incrementem a produção em escala. “Mas, o país ainda está distante da construção modular”, pontou. Ele relatou que o grande desafio para a expansão da indústria de pré-fabricados é a modularidade, seguida da logística, contudo os gestores das obras já estão sensibilizados para as inovações em pré-fabricação.
“Para fazer avançar a industrialização na construção, precisamos trabalhar junto com o governo, fazer acordos setoriais e ajudar as cadeias produtivas, atualizar projetistas, definir políticas de estímulo e criar uma política de Estado de longa duração”, disse a diretora técnica da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Laura Marcellini.
A coordenadora de projetos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre), Ana Maria Castelo mostrou que a maioria das construtoras ainda não utiliza sistemas pré-fabricados, de acordo com a Sondagem da Construção da FGV realizada em abril deste ano. E aquelas que os usam, fazem-no em poucas de suas obras. Além da reforma tributária, outras questões precisam ser enfrentadas para a construção de uma agenda do setor para o incremento do uso de sistemas pré-fabricados e, consequentemente, da produtividade.
O consultor do FGV/Ibre, Robson Gonçalves, ponderou sobre como a tributação impacta na baixa produtividade do setor. “Se faço pré-moldagem na obra, a tributação é uma, e se a faço na fábrica, é outra. Naturalmente, as construtoras buscam lucratividade, e optam pela solução menos produtiva.”