DE OLHO NO SETOR 2
Já a Weiler C. Holzberger Industrial Ltda. (WCH), de Rio Claro (SP), mostrou seus equipamentos de alta tecnologia para a indústria de pré-fabricados de concreto armado ou protendido, como o Extruder, para produção de painéis e lajes alveolares com 12 a 50 cm de altura, pré-lajes, vigas T, estacas, terças vigas V, vergas, placas PI e outros perfis que possam ser produzidos em concreto protendido sobre pistas. “Apesar de não ser uma feira específica para máquinas e equipamentos ou concreto, é importante como fornecedor estarmos próximos à cadeia produtiva e apoiarmos os movimentos em prol da industrialização em especial com concreto, pois se apoiarmos a ampliação do mercado teremos sempre novas oportunidades” comentou Klaus Holzberger.
Para Carlos Felipe de Oliveira Barbosa, diretor da Plannix, a participação foi muito positiva, sendo que o mais interessante foi a oportunidade de visitar os estandes dos seus clientes, levando e recebendo informações. Outro destaque foi o conteúdo rico apresentando ao longo dos três dias de feira. “Fiquei surpreso por ser a primeira edição, contribuindo para disseminar o método construtivo, a industrialização”, disse.
Segundo João Carlos Leonardi, diretor da Leonardi, “no dia da apresentação da feira, nós apostamos no seu sucesso e decidimos pela nossa participação como expositores, pois entendíamos que o nosso setor precisava de um evento para mostrar o que se faz em prol da industrialização da construção aqui no Brasil. Tínhamos uma grande expectativa, mas a feira foi ainda melhor do que nós imaginávamos. Conseguiu atrair um público qualificado, em função dos inúmeros eventos e seminários técnicos realizados dentro da feira. Em nosso estande recebemos alguns potenciais clientes, profissionais de referência da construção civil e do mercado imobiliário. Foi muito bom reencontrar vários clientes, parceiros e amigos. Estamos muito satisfeitos e certamente estaremos presentes na próxima edição em 2026.”
Solenidade de abertura
Presente no Modern Construction Show, o vice-governador do Estado de São Paulo, Felicio Ramuth, destacou que “a construção industrializada é crucial para o desenvolvimento de soluções habitacionais, sobretudo, para ajudar na redução do déficit de moradias no Estado”. Afirmou ainda que reunir diversos players do setor é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas exitosas.
Segundo Ramuth, na construção de creches e hospitais, equipamentos prioritários para a população, a construção industrializada é muito eficiente. “É comum vermos obras de creches que demoram seis anos para serem concluídas e, em meses, quando feitas por meio da construção industrializada, podem ser entregues. Por isso, a importância de todas essas associações e da oportunidade que a feira representa para uma união ainda maior na construção de marcos legais conjuntos”, explicou.
Daniel Siegelmann, secretário do Ministério das Cidades, destacou que o programa Minha Casa, Minha Vida está em alta e que é importante comunicar ao setor de construção industrializada que o programa está aberto e não há restrições quanto à tecnologia utilizada. “Enfrentamos um déficit habitacional histórico no Brasil e precisamos do apoio de todos para superarmos esse grande desafio. Estou certo de que estamos saindo do período de inovações incrementais, do tijolo por tijolo, para chegarmos a um momento de inovações disruptivas, em que a indústria poderá apoiar fortemente a habitação social no Brasil”, registrou.
Também participaram da solenidade de abertura o secretário Marcos Monteiro, Leonardo Santana, como representante da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Mario William Esper, presidente da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Paulo Muller, gerente do Construa Brasil, além dos presidentes das entidades idealizadoras: Íria Doniak (Abcic), Rodrigo Navarro (Abramat), Luiz Antonio Martins Filho (ABCLS) e Horácio Alberto Steiman (ABCEM).